A cidade de Leonardtown, nos EUA, foi uma das vítimas da ameaça cibernética que começou em Miami. A principal ferramenta dos criminosos é um vírus de computador; entenda.

Sequestro digital: veja como agem as quadrilhas de ‘ransomware’

Imagine, hoje em dia, em que quase todo trabalho burocrático é feito no computador, com máquinas interligadas via internet. De repente, nada disso funciona. Foi o que aconteceu em todos os setores da prefeitura de Leonardtown, cidade próxima à capital americana, Washington.

Todo o trabalho teve que ser feito como nos velhos temos – à mão. Um por um. Na causa da pane em Leonardtown foi um ataque hacker. A gangue virtual queria dinheiro pra destravar os computadores. A prefeitura tinha o backup, que é uma cópia dos arquivos, e não pagou o resgate. O trabalho pra restabelecer todo o sistema levou dez dias.

A cidade de Leonardtown foi uma das vítimas da ameaça cibernética que começou em Miami.

A principal ferramenta dos criminosos é um vírus de computador chamado “ransomware”. Basta que um acesse a mensagem e o vírus pode se espalhar rapidamente pra toda a rede de computadores da empresa, até em outros endereços, em máquinas conectadas pela internet, num efeito cascata. É o sequestro digital.

Em inglês, “ransom” significa “resgate”. A gangue cibernética contamina os servidores das empresas e “sequestra” os dados, muitas vezes sigilosos. Na sequência, pedem o pagamento — geralmente em criptomoedas. Um dinheiro virtual que não é depositado em banco, nem requer informações pessoais, o que garante o anonimato. Moeda atraente para o crime – e um obstáculo pra quem rastreia os resgates.

Fonte: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2021/07/25/sequestro-digital-gangue-cibernetica-contamina-servidores-de-empresas-e-pede-valores-altos-por-resgate.ghtml